Até 30 de junho, 74 pinguins-de-Magalhães encalharam em praias de Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe
Edmilson Lelo/ Prefeitura de Praia Grande
Até 30 de junho, 74 pinguins-de-Magalhães encalharam em praias de Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe


O fenômeno se repete a cada ano. No inverno, pinguins-de-Magalhães visitam a costa brasileira fugindo das baixas temperaturas das águas da Patagônia, entre o Chile e a Argentina.

Atualmente, as 26 aves resgatadas na região, somente neste mês, estão em tratamento no Instituto Biopesca, com sede no Bairro Canto do Forte, em Praia Grande. Após passarem por todos os procedimentos e estarão aptos, eles são devolvidos para o mar e seguem sua viagem em busca de alimento e águas mais quentes.

Até o dia 30 de junho, 74 pinguins-de-Magalhães encalharam em praias de
Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe. A maioria das aves foi recolhida ainda com vida pela equipe do Biopesca, que executa o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS). Os animais foram encaminhados para a Unidade de Estabilização, localizada na sede do Instituto.

Os dados de 2020 estão surpreendendo a equipe do Biopesca. Desde que começou a ser executado, em agosto de 2015, o PMP-BS ainda não havia registrado esse número de pinguins encalhados neste trecho do litoral somente no mês de junho. No mesmo período de 2019, por exemplo, ocorreram dois registros; em junho de 2018, não houve nenhum, bem como em junho de 2016. Já no mesmo mês, em 2017, foi registrado o caso de apenas um animal.

Os pinguins são da espécie de Magalhães.
Edmilson Lelo/ Prefeitura de Praia Grande
Os pinguins são da espécie de Magalhães.

“O encalhe de pinguins nas praias é muito comum no inverno. Já esse grande número que estamos registrando pode provavelmente ter o sucesso reprodutivo como uma das causas, ou seja, há aumento na população desses pinguins e, assim, mais desses animais acabam chegando na costa do Brasil”, explicou o médico veterinário e coordenador geral do Instituto Biopesca, Rodrigo Valle.

Resgate

Para acionar o serviço de resgate de mamíferos, tartarugas e aves marinhas, vivos, debilitados ou mortos, entre em contato pelos telefones 0800-642-3341 (horário comercial) ou (13) 99601-2570 (WhatsApp e chamada a cobrar).


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