Cápsulas do tempo são enterradas em escola para semear esperança em Praia Grande
A iniciativa, que recebeu o nome de “Adubar: A Horta da Esperança”, faz parte de um dos Projeto Político Pedagógico da unidade. . Todos acompanharam a colocação da cápsula do tempo em um dos canteiros onde fica a horta da unidade.
Por Redação iG |

Semear paz, esperança e a vontade de que as notícias não tão boas trazidas pela pandemia causada pelo coronavírus (Covid-19) deem espaço para um novo recomeçar. Esses são alguns dos pedidos colocados dentro de três cápsulas do tempo enterradas na última semana. A ação partiu da EM Antônio Rubens da Costa de Lara, no Bairro Esmeralda, e contou com a participação de pais, alunos, funcionário, professores e equipe técnica da unidade.
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A iniciativa, que recebeu o nome de “Adubar: A Horta da Esperança”, faz parte de um dos Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola para o ano de 2021. Durante a ação, a unidade contou com a representatividade de uma pessoa por grupo participante. Todos acompanharam a colocação da cápsula do tempo em um dos canteiros onde fica a horta da unidade.
Para alcançar o objetivo, os professores conversaram com pais e alunos para explicar o intuito do projeto. A ideia é que as famílias fizessem uma carta com as suas intenções para os próximos 365 dias.
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Quem se sentisse mais confortável poderia também escrever as próprias intenções de forma individual. Para evitar a possibilidade de aglomeração, uma cápsula ficou na entrada da unidade por durante um mês para assim coletar os desejos de todos.
Professora de duas salas na unidade escolar, Ana Paula Gonçalves Kawamura, foi uma das primeiras a colocar os seus pedidos no recipiente. Desta forma, a docente buscou encorajar pais e alunos a participarem do participarem do projeto. “O resultado foi fantástico, porque hoje estamos enterrando três cápsulas repletas de cartas e bilhetes. Isso mostra que a comunidade aderiu a ideia”.
Além dos pais e alunos, os professores, funcionários e a equipe técnica da unidade também participaram da ação escrevendo os votos e
intenções para o próximo ano. “Foi gratificante ver o envolvimento de todos em todo o processo. Nos últimos tempos, por conta da pandemia, vimos muitas notícias tristes acontecerem. E na hora que a gente começa a escrever sentimentos como fé e esperança se reacendem”, completou Ana Paula Kawamura.
Processo
Dando continuidade ao projeto, ao longo do período de um ano, o canteiro onde as cápsulas foram colocadas receberá o plantio de mudas que deem para fazer chá. Hortelã, erva cidreira, camomila entre outros tipos de planta ficarão sob a responsabilidade do trabalhador José Antônio do Nascimento que cuidará da horta. “E as capsulas servirão como adubo neste processo”, explicou a pedagoga comunitária da unidade, Denise Fonseca Strazeri.
O chá confeccionado com as ervas retiradas da horta será servido para a comunidade. Todo dia, a unidade de ensino colocará à disposição de pais, alunos, funcionários e professores um recipiente onde todos que se sentirem à vontade poderão ir com sua caneca e servir um pouco do líquido para apreciar. “Desta forma queremos transmitir aos envolvidos todo o carinho e sentimento demonstrado nas cartas e bilhetes”, destacou a pedagoga.
Esse processo será repetido até dia 1º de julho de 2022. Acreditando que a pandemia já esteja mais controlada, a equipe técnica prevê realizar nesta data a Festa Julina da unidade. Neste dia, as cápsulas serão abertas e as cartas e bilhetes entregues para os
autores para que possam recordar o que neles escreveram. Para encerrar a ação, àqueles que se sentirem à vontade terão a possibilidade de queimar o papel na fogueira que será acesa.