Três banhistas morreram afogados
durante o feriado
prolongado de Nossa Senhora Aparecida nas praias de Praia Grande
. O número de afogamentos na Baixada Santista passou de 100 ocorrências e, junto aos óbitos de Praia Grande, somam sete vítimas fatais.
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De acordo com o Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) as três vítimas que morreram no município tinha 33, 58 e 62 anos. A causa da morte das três pessoas, ainda segundo a corporação, foi parada cardiorrespiratória. Os dados são referentes ao período de sábado (10) e domingo (12).
No total o Corpo de Bombeiros divulgou que no Estado foram 148 ocorrências atendidas nas praias e rios, 116 vítimas salvas (95% do total dos casos), sete afogamentos e três vítimas desaparecidas. O perfil dos afogados é: turista, de 14 a 65 anos, e usuário de bebida alcóolica.
O número de vítimas é alto em comparação a outros anos e ao período de restrições atuais, de acordo com os dados do GBmar. Os Bombeiros orientam que os banhistas respeitem as placas de sinalização de perigo, entrem no mar somente em praias cobertas pelos guarda-vidas, não utilizem bóias ou colchões flutuantes e se ingerirem bebida alcoólica não entrem no mar.
Apesar da pandemia, as praias de Praia Grande e também das outras cidades da Baixada Santista ficaram lotadas. A Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes, informou que mais de 270 mil veículos vieram para região durante o feriado.
Crianças perdidas
Outras ocorrências registradas pelos Bombeiros durante o feriado prolongado foram crianças perdidas. Foram quase 40 casos pelas praias da Baixada Santista e todos foram devolvidos aos pais e responsáveis.
Ainda de acordo com a corporação, as crianças devem ser a preocupação maior de quem frequenta as praias. Um criança perdida está sujeita a afogamentos ou ficam a mercê de pessoas com más intenções.
Os guarda-vidas ajudam na localização das famílias e deixam de atender ocorrências de afogamentos, segundo informações dos Bombeiros.