O sistema de monitoramento de um condomínio em Praia Grande impediu uma tentativa de feminicídio com a ajuda da Polícia Militar . O ex-marido da vítima invadiu o local armado com uma faca, mas foi contido pelos policiais e preso em flagrante.
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Segundo informações da empresa que presta serviço de monitoramento para o condomínio, o homem tentou invadir o apartamento usando uma antiga chave de acesso e como não conseguiu pulo o muro do local. O homem era morador do condomínio antes da separação da esposa.
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“Primeiro ele tentou entrar usando a tag de acesso, como sua ex-mulher tinha pedido o bloqueio da mesma, ele não conseguiu entrar. Então, ele pulou o muro e arrombou a porta secundária do prédio e foi até sua antiga moradia, onde estava a ex-mulher”, conta Rodrigo Guedes Coordenador Operacional da Safer Portaria Remota.
O sistema remoto de monitoramento do condomínio flagrou toda situação e, uma das operadoras responsáveis, acionou imediatamente a polícia e avisou a síndica sobre a ocorrência. A Polícia Militar agiu rapidamente e conseguiu deter o agressor ainda dentro do apartamento. O homem foi preso em flagrante por tentativa de feminicídio.
A operadora do sistema que identificou a ocorrência relata que mesmo distante, ficou apreensiva com a cena. Porém pelo fato de estar em outro local e segura, se sentiu mais tranquila para tomada de decisão. "Além de ser um ataque a uma mulher, ela estaria totalmente indefesa naquela situação e foi um alívio ver que tudo acabou bem", explica. A funcionária será homenageada pela empresa.
A síndica do prédio, onde o caso ocorreu, acredita que a tecnologia utilizada pelo sistema de portaria remota foi essencial para o desfecho positivo da história. “Tendo em vista a agressividade desse ex-morador e a forma como ele entrou no prédio, se tivéssemos um porteiro no local ele teria sido uma vítima também. Com o monitoramento a distância, o problema foi resolvido com total agilidade e segurança”, complementa Rosangela Amaral.
O caso ocorreu no último dia 13 de fevereiro.
De acordo com dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) o Brasil é o quinto país no ranking mundial de feminicídio.