A Força-tarefa X do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado ( Gaeco ) e da Polícia Militar ( PM ) deflagraram a segunda fase da Operação Jiboia contra lideranças do PCC . As investigações, iniciadas em 2019, apuraram a existência e funcionamento dos principais setores da Organização Criminosa, então composta por indivíduos em liberdade, responsáveis, dentre outros crimes, pela identificação e planejamento de ataques contra autoridades públicas que combatem a facção criminosa e instituições do Estado que atuam na repressão penal.

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Foram cumpridos mandados de busca em apreensão em Praia Grande e outras cidadees paulistas, além de cinco mandados de prisão preventiva, todos expedidos pela 1ª Vara Especializada de Crime Organizado da Capital, inclusive em relação a dois investigados que estavam presos na Penitenciária de Venceslau II. Um indivíduo permanece foragido. A ação foi realizada nesta terça-feira (22).

Foram identificados e presos os responsáveis pelos denominados setores: “Sintonia Final da Rua”, com atuação decisória final e responsabilidade pelas principais diretrizes da cúpula que se encontra no sistema prisional; “Resumo Disciplinar Externo do Sistema”, com atribuição para realizar o julgamento dos integrantes da facção que estão presos, resultando em recorrentes espancamentos, torturas e homicídios; “Setor Territorial”, responsável por promover a expansão do PCC nos demais Estados da Federação; “Resumo do Progresso”, responsável pelo tráfico ilícito de drogas e “Setor do Raio-X”, espécie de conselho deliberativo composto pela liderança de cada setor da facção.

No decorrer da operação, incluindo a primeira fase, foram apreendidos celulares, dispositivos eletrônicos, vasta documentação relacionada à atuação da facção, aproximadamente 15kg de drogas (cocaína e maconha) e R$ 182.620,00 em dinheiro, proporcionando o oferecimento de denúncia contra seis integrantes do PCC.

A operação contou com a atuação de 11 Promotores de Justiça, 47 policiais militares, e emprego de 10 viaturas do 1º Batalhão de Polícia de Choque - ROTA, culminando na desarticulação dos principais setores que atuam na estrutura do PCC.

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