O Procon-SP
notificou, nesta quarta-feira (27), o parque de diversões
Yupie! Park, em Paria Grande
, pedindo explicações sobre a falha ocorrida no brinquedo Kamikaze
no último dia 25, que deixou pessoas de cabeça para baixo durante alguns minutos. A empresa responsável pelo alega que uma oscilação de energia foi a responsável pela pane “por alguns segundos”, segundo a nota enviada à redação do iG.
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Entre os pedidos do órgão de defesa do consumidor estão a cópia do “Alvará de Autorização de Funcionamento” expedido junto à prefeitura do município com comprovação do atendimento às normas de aterramento da ABNT em cada atração, bem como do AVCB (Corpo de Bombeiros) – todos válidos em janeiro de 2021.
A empresa tem até o dia 2 de janeiro para entregar todos os documentos e laudos solicitados pelo Procon-SP. Veja abaixo a lista completa:
- número de atrações oferecidas no parque, bem como do número mínimo e máximo de ocupantes em cada uma delas para cada ciclo de operação;
- comprovação de que são disponibilizadas ao público instruções para utilização de cada atração (faixa etária, estatura, precauções de saúde e demais critérios utilizados);
- número de instrutores responsáveis por cada atração, bem como o treinamento/capacitação de forma individualizada de tais colaboradores para operação, manutenção, orientações de segurança e intervenções em eventuais casos de emergência.
- E, especificamente sobre a operação da atração “Kamikaze” no dia 25/01/2021, o parque também deverá apresentar ao Procon-SP:
- esclarecimentos sobre a falha de funcionamento da atração, comprovação do período de duração da mesma, bem como das medidas adotadas no atendimento dos usuários e na solução do problema;
- documentos que comprovem vistorias, inspeções e autorização de funcionamento da atração, assinados por profissionais habilitados;
- demonstrar documentalmente se a estrutura da atração “Kamikaze” objeto de falha em 25/01/2021, é a mesma disponibilizada aos usuários na noite de Natal de 2019 – ocasião em que verificou-se uma descarga elétrica na grade lateral da mesma em um consumidor que aguardava na fila, bem como quais as medidas adotadas quanto ao ocorrido também em 2019;
- laudo pericial conclusivo realizado por ocasião do incidente de dezembro de 2019, bem como todas as vistorias e inspeções realizadas posteriormente (até Janeiro de 2021);
- normas de uso, horário de funcionamento e política de cobrança utilizada pela empresa, esclarecendo as medidas tomadas em razão da Pandemia do Coronavírus (Covid-19);
- tabela de preços vigente em janeiro de 2021, bem como da forma e locais em que tais informações são apresentadas ao público consumidor;
- quais as formas de pagamento oferecidas ao público e o número de caixas/terminais disponibilizados.